terça-feira, 31 de julho de 2012

Flores da Tragédia




Existem aqueles que amam o própria solidão, que elevam a toda altura a sua dor...
Não por fraqueza, não por medo de prosseguir...
Muitos que se permitem seduzir pelo profundo abismo da escuridão!
A beleza das trevas é selvagem, é encantadora aos olhos de quem pode ver.
Nem sempre os campos da glória são satisfatórios, existem almas que amam o  próprio fracasso.


Por Gabriela P.


Um comentário:

  1. Magnífico Gaby!

    Poucos realmente compreendem este universo, apesar de muitos serem seduzidos por ele. É uma beleza funérea difícil de ser incorporada e traduzida, as pessoas pensam que é um apelo ao suicídio, mas em verdade é um clamor para a vida.

    Este suposto fracasso é o reconhecimento de nossas limitações, o umbral que nos torna falíveis e limitados. A vida é dual, não é feita somente de vitórias ou derrotas, é feita de ambas. Somos divinos e humanos, e em nossa tragédia tudo parece ser carregado de um profundo intimismo...

    A dor realmente é o portal que nos coloca diante de nossa criatura, o momento em que percebemos o que é importante e valioso para nós... A dor é a voz que nos chama para o despertar, amar isso é amar o nosso próprio ser, é colocar-se no altar da divindade. O que muitos não enxergam é que da noite é que surge o dia... É o contraste da sombra na luz que torna as coisas visíveis... Ambas existem para dar amparo uma à outra!

    Beijão minha amiga. Te adoro!

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