Existem dúvidas sobre a grande razão que nos faz homens, pessoas comuns, irmãos de raça e emoções...
Vejo a grande massa que segue desesperadamente para um futuro incerto, sem nem ao menos pesar a importância de cada passo à frente...
Povos famintos por pão e cegos para o conhecimento!
Há muita falácia e pouca vivência, os homens estão se arrastando pelos anos e não se percebem.
Eu observei e calei, durante anos, aceitei as condições impostas pela sociedade corrompida pela ganância e sedenta pelo prazer.
Agora é a hora de vomitar, cuspir fora todo o amargo desses anos, e livrar-me dessa asfixia verbal... Eu não me aceito como igual!
Sou o filho renegado dessa sociedade suja e manipuladora, sou a ferida nos pés dos carrascos, sou o sorriso nos lábios de quem voa em liberdade...
Sou o aborto, a aberração, aquele que foi deixado para trás, mas sobreviveu alimentando-se dos restos de sua podridão...
Meu corpo está ferido e doente, mas minha mente sobrevive neste inferno abissal!
Por Gabriela P.
Estimada amiga, vislumbrei e senti cada verso deste belo poema, intenso de uma vitalidade visceral.
ResponderExcluirAlumbrado, fico
com seus belos versos.